sexta-feira, 8 de abril de 2011

Profissionais reclamam da qualidade das faculdades de tecnologia no Brasil

A grade curricular oferecida hoje por boa parte das entidades está longe da realidade do mercado e gera uma evasão dos cursos


Se as empresas atribuem a falta de mão de obra qualificada no mercado de TI a um desinteresse pela formação em tecnologia, os profissionais do setor apontam outra barreira: a defasagem do conteúdo oferecido por boa parte dos cursos de formação superior.

“O que os professores ensinam nas faculdades não faz sentido com as necessidades do mercado de tecnologia”, afirma Julio Carvalho, que atua como analista de segurança e infraestrutura de uma grande organização brasileira. Formado em um curso de tecnólogo em redes computacionais, ele conta que desistiu de um bacharelado em ciência da computação depois de se deparar com um conteúdo bastante distante da realidade do setor.

O programador Jardel Amante compartilha a mesma visão. Quando entrou na faculdade de análise de sistemas, em 2008, ele já tinha 12 anos de experiência no mercado de trabalho e diz que se assustou com a distância entre a teoria ensinada na sala de aula e as demandas reais da área de TI. “Um exemplo é que eu tenho uma disciplina de técnicas avançadas de programação na qual estou aprendendo desenvolvimento para dispositivos móveis”, ilustra, completando: “Isso não tem nada de avançado e, para piorar, estamos estudando apenas J2ME.”

Como reflexo desse cenário pouco atraente para quem quer entrar no mercado de tecnologia, Amante conta que dos 40 alunos que iniciaram o curso de análise de sistemas com ele, sobraram apenas duas pessoas em sua turma.

A necessidade de cumprir uma grade curricular estipulada pelo MEC (Ministério da Educação) justifica parte dessa defasagem de conteúdo, segundo Carvalho. “Até concordo que é difícil manter uma atualização constante de todos os cursos oferecidos no Brasil. Mas na área de informática a situação é ainda mais grave, por se tratar de um setor que muda muito rápido e tem novidades a cada semana”, explica o analista de segurança. Ele mesmo informa que, para suprir essa carência de conteúdo na sala de aula, buscou, por conta própria, uma série de certificações e cursou uma pós-graduação na área de auditoria e segurança.

Amante também relata que pretende, assim que terminar a faculdade, iniciar uma certificação que complemente seu conhecimento. Ele acredita que a formação universitária será importante para o caso de querer ingressar em uma grande empresa, que exija um diploma na área, mas admite que deve usar muito pouco do que aprendeu na faculdade em seu dia-a-dia.

Da mesma forma, Carvalho ressalta que, se tivesse que voltar no tempo, nunca teria optado pela faculdade de ciência da computação. “Faria direto um curso de tecnólogo e depois buscaria especializações”, pontua. Ele aconselha ainda que os jovens interessados em ingressar nessa carreira busquem a fluência no idioma inglês.

Já Amante sugere que quem optar por uma faculdade de tecnologia precisa analisar, acima de tudo, o perfil das pessoas que ministram o curso. “Os professores que trabalham na área sabem o que está acontecendo e podem ajudar o aluno até a conseguir trabalho. Enquanto que os puramente acadêmicos têm uma visão limitada”, conclui.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Prof. Fábio - Resolução do Exercicio IMC em C#

Como buscar emprego pelo Twitter

Descubra quais os oito perfis que devem ser seguidos pelos profissionais que buscam oportunidades de trabalho em TI.



Existe uma percepção de que o Twitter é uma rede social mais voltada a questões pessoais do que profissionais. No entanto, o microblog pode ser uma excelente ferramenta para garimpar um novo emprego ou um trabalho temporário, já que aumenta o número de empresas que divulgam vagas nesse ambiente.

Assim, a primeira dica para quem quer usar o Twitter para monitorar possíveis oportunidades de trabalho é começar a seguir todas as empresas nas quais gostaria de atuar. Isso porque, boa parte das corporações utiliza a rede social para divulgar vagas e atrair potenciais candidatos. Além disso, o microblog permite ficar informado sobre as estratégias da companhia, o que poderá ser importante caso o profissional seja chamado para uma entrevista de emprego.

Além disso, outra forma interessante de se manter atualizado em relação a possíveis vagas que surjam no Twitter é se cadastrar nos grupos voltados, exatamente, a divulgar oportunidades de trabalho em todo o País.

A seguir, separamos oito perfis que podem ser interessantes para seguir no Twitter, se você procura uma oportunidade de trabalho na área de tecnologia:

Freelas (@Frilas)
Número de seguidores: cerca de 18,2 mil

Vagas na web (@vagasnaweb)
Número de seguidores: cerca de 16 mil

Trampos TI (@tramposTI)
Número de seguidores: cerca de 10,7 mil

Job_ti (@job_ti)
Número de seguidores: cerca de 6,2 mil

Empregos TI (@empregosti)
Número de seguidores: cerca de 3,2 mil

Jobs TI (@Jobs_TI)
Número de seguidores: cerca de 3,2 mil

Vagas_IT (@vagas_IT)
Número de seguidores: cerca de 2,5 mil

Computação e Emprego (@computemprego)
Número de seguidores: cerca de 1,8 mil